O plano de trabalho, que será detalhado, revisado e concluído até julho deste ano, prevê a formação de recursos humanos em saúde, a transferência de tecnologia para a produção de medicamentos e reagentes diagnósticos além do desenvolvimento tecnológico e de pesquisas cientificas conjuntas. O plano será implementado de acordo com os princípios da cooperação estruturante nas relações internacionais brasileiras coordenadas pelo MS/Aisa e pelo Cris/Fiocruz, com países da América do Sul.
Segundo o coordenador do Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris/Fiocruz), Paulo Buss, “a parceria vai ampliar a cooperação já existente entre a Fundação e instituições de saúde peruanas, pois tem como foco não somente a consolidação do INS/Peru, mas também a capacitação de recursos humanos e a transferência de tecnologias, medicamentos e reagentes diagnósticos”. Ele também frisou que a cooperação será de grande valia para o sistema de saúde peruano, já que vai auxiliar o país na configuração de uma reforma sanitária em busca de um sistema único de saúde (SUS). “Ao contrário do Brasil, que já realizou essa unificação na saúde, o sistema de saúde peruano ainda está dividido e busca fazer uma reforma sanitária ao seu estilo, olhando a experiência brasileira. Essa parceria vai ajudar o Peru em muito em termos de saúde pública, vigilância sanitária e produção de medicamentos e insumos para a saúde”, concluiu.
